quinta-feira, 28 de novembro de 2013

“Regular não é censurar.”, diz Francisco Gonçalves em debate com sindicalistas

“A batalha pela democratização dos meios de comunicação”. Esse foi o tema da palestra proferida hoje pelo professor Francisco Gonçalves, no Hotel Veleiros no 1º Encontro de Comunicação Sindical.
Francisco Gonçalves desvenda os caminhos da luta pela democratização no Brasil e como essa luta tem desdobramentos concretos para a luta dos trabalhadores no Estado do Maranhão.
Professor Francisco Gonçalves disse que “regular não é censurar”
O professor fez questão de deixar claro que a disputa pela nova hegemonia é essencialmente política e que a democratização depende efetivamente de uma decisão de governo.
A luta pelos Marcos Regulatórios foi outro ponto importante nessa frente de lutas no Brasil. Os sindicatos tem papel decisivo no debate pela histórico de participação popular e de contraposição às ideias dominantes.
O problema tecnológico também foi abordado na intervenção do professor Francisco que ressaltou que “o problema da comunicação não é tecnológico, mas político.”.
Nessa linha, Chico quer criar relações entre o acesso à tecnologia e ao mesmo tempo desvendar os mistérios que impossibilitam amplas parcelas do povo a não ter acesso às mais simples informações que possibilitem o aumento do campo do conhecimento num plano mais individual.
A tarefa é participar dos debates sobre marco regulatório, romper com o senso comum de que regular é censurar, denunciar abusos da mídia, enfim, fazer a comunicação popular e sindi
cal.
Para Francisco o Movimento Sindical tem por isso mesmo tarefas centrais como a disputa dos marcos regulatórios pelos trabalhadores para que imprimam a opinião da sociedade e não dos barões da mídia.
Outra diretriz apontada pelo Professor Francisco que é a criação de vínculos entre a luta pela democratização da comunicação com a pauta específica dos trabalhadores. É necessário pautar o debate no dia a dia do sindicato.
Por fim o professor Francisco destacou que o Movimento Sindical deve construir um sistema de comunicação profissional que paute a temática específica no movimento.
“Não queremos aqui criar uma nova Globo, mas sim um ambiente em que a sociedade civil sinta-se partícipe da luta. Queremos disputar uma agenda de opinião no meio da sociedade.”, disse Chico, emendando que o movimento sindical deve “trazer para o chão da luta a luta pela democratização dos meios de comunicação no Brasil.”.

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